A resistência à mudança não é estratégia. É inércia disfarçada.
- Joana Castro Pereira
- 4 de jun.
- 2 min de leitura
Por Joana Castro Pereira
Por medo. Por hábito. Por falta de visão. Ainda há quem tente travar o futuro, mas o futuro não espera. Avança, reinventa-se, impõe-se. E o que ontem era sucesso, hoje pode ser irrelevante.
Confundir resistência com estratégia é um erro grave. As empresas não prosperam por causa da sua história, mas pela capacidade de se adaptarem, evoluírem e liderarem a transformação.
A transformação acontece. Conosco ou sem.
As empresas mudam. Os mercados evoluem. E a transformação não pede autorização. A inovação não precisa de consensos, apenas de abertura e vontade de fazer diferente.
Então, o que continua a travar o progresso? Pessoas que recusam crescer. Que se protegem em zonas de conforto e repetem frases como:
"Sempre fizemos assim."
"Isso aqui não resulta."
"Para quê mudar?"
Estas frases não revelam experiência. Revelam estagnação.
A maior barreira não é tecnológica. É mental.
O maior entrave à inovação raramente está na tecnologia ou no orçamento. Está na forma de pensar. É a mentalidade que diz “não vale a pena tentar”. É o ego que rejeita o feedback. É o medo do erro, da exposição, da mudança.
Sem coragem para largar o velho, curiosidade para explorar o novo e humildade para crescer, não há evolução – nem individual, nem coletiva.

Liderar em 2025 exige atitude.
O futuro exige novas competências, sim, mas, sobretudo, exige uma nova atitude. Liderar (ou trabalhar) em 2025 implica aceitar o desconforto como parte do processo de crescimento.
Implica aceitar que errar faz parte, que aprender é contínuo, que liderar é, também, desaprender e recomeçar. E que só com mentalidades abertas a mudança é sustentável.
A equipa certa acelera a transformação.
Nenhuma estratégia sobrevive numa equipa que resiste à mudança. Mas quando a mentalidade está alinhada com o propósito, a inovação deixa de ser uma iniciativa pontual e passa a ser cultura organizacional.
O futuro está em marcha. Vai acompanhá-lo?
O mundo não abranda. E quem lidera também não pode parar. Se a sua organização ainda vê a mudança como ameaça, talvez esteja na altura de repensar. Não o plano. Mas as mentalidades.
A questão não é se o futuro chega.
É se vai com ele… ou se vai continuar a vê-lo passar.
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